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Sabor Nacional: A Exportação dos Vinhos Brasileiros

De Dioniso a Noé, a história do vinho é quase tão antiga quanto a da nossa civilização. Essa bebida produzida da fermentação de uvas já estava presente na mesa das pessoas quando tudo isso ainda era mato.

Ainda hoje, sua consumação se dá em altos índices, não se resumindo apenas na bebida, temos usado o vinho tanto para cozinhar, para confeccionar doces, salgados e até mesmo em cosméticos. De fato, a bebida caiu na boca do povo, e tem uma importância não somente na casa das pessoas como na economia local e nacional.

Eleita a bebida oficial da quarentena, recentemente elevou-se ainda mais o gosto das pessoas, sobretudo os estrangeiros, por uma boa taça de vinho. Acredita-se que vinho é sinônimo de sociabilidade, conforto e calmaria. Hoje, é considerada a segunda bebida mais consumida no mundo.

Já foi se o tempo no qual somente os vinhos do velho continente eram apreciados e prestigiados. Nos últimos anos o vinho brasileiro tem marcado presença nas melhores premiações da categoria mundial. Quer saber mais sobre a performance do vinho brasileiro? Então abra uma garrafa e encha a taça, esse artigo vem com objetivo de contar tudo sobre a produção nacional e como tem sido a exportação desse produto.

Os sabores nacionais

Embora o Brasil seja bastante conhecido pelas suas cachaças, nos últimos anos, a produção de vinho local tem ganhado mais e mais importância. Hoje, a exportação do produto já é uma realidade na economia brasileira e o espumante foi o grande abre alas desse processo, atualmente o vinho brasileiro tem caído no gosto das pessoas, tanto quanto no brasil, quanto mundo afora.

A indústria do vinho do Brasil data da década de 1880, quando um punhado de vinícolas foi estabelecido por imigrantes do norte da Itália, mas agora ela cresceu para mais de 1.100 vinícolas. Durante a última década, a indústria do vinho se expandiu, com a receita aumentando de cerca de 213 milhões de dólares em 2007 para mais de aproximadamente 640 milhões em 2017.

A qualidade do vinho não tem sido reconhecida somente fora do país, de acordo com a associação brasileira de enologia, órgão que avalia a qualidade do vinho, as safras dos últimos 10 anos tem mostrado uma performance espetacular, sendo a de 2020 considerada a melhor delas – e fica atento, essa safra começa a chegar nas prateleiras esse ano.

Hoje, pela qualidade alcançada, já competimos com vinhos de países famosos pelas bebidas, como França, Espanha e Portugal. Mundo a fora chamam nosso processo de evolução de “ 100 anos em 10”, pois na última década, a nossa relevância no mercado de exportação de vinho teve um destaque impressionante.

Acredita-se que a grande diferença nos vinhos brasileiros, pode se dar pelo clima das áreas de cultivo. Nas regiões de altitude, onde se encontram as mais famosas vinícolas brasileiras, os fatores climáticos (como a amplitude térmica elevada, que é a diferença entre a maior e menor temperatura em um dia, que geralmente se caracteriza por tardes quentes e noites frias) favorecem o amadurecimento lento das uvas, fator essencial para equilibrar a acidez da bebida.

A exportação do vinho

Tanto o consumo interno, quanto o externo, tem apresentado índices muito positivos em meio a economia. Os brasileiros, no último ano, passaram a consumir 24% a mais de vinho nacional, do que no ano anterior. Mas o cenário internacional é muito interessante também. A exportação do produto teve um aumento de 23%, segundo a gerência de agronegócio brasileira.

Tendo como principal destino os Estados Unidos, o mercado americano gasta 1 milhão de dólares em vinho brasileiro. Tendo performances positivas também na China, Colômbia e Reino Unido. Esse aumento expressivo nas exportações pode-se dar devido a desvalorização do real frente ao dólar, deixando assim nossos vinhos competitivos, não apenas por sua qualidade máxima, mas também pelo preço atrativo para os compradores internacionais.

Atualmente, feiras e mais feiras de vinhos têm ganhado seu espaço, sendo esses eventos os principais meios de divulgação do vinho brasileiro para consumidores estrangeiros. O diretor de marketing da maior feira brasileira de vinhos, a Wine of Brasil, acredita que a maior dificuldade encontrada pelos produtores locais é a falta de informação do produto, na fala do mesmo, ele acrescenta que o país, embora seja conhecido por ser vibrante e palco de diversas comemorações, enfrenta o grande obstáculo de se posicionar no mercado de vinho, já tão consolidado.

As estimativas das agências reguladoras são que nos próximos anos o aumento de exportação de vinhos e espumantes tenha um aumento ainda mais expressivo e, com isso, venha a consolidação desse mercado tão qualificado. Ademais, quem sabe daqui a um ano, os vinhos nacionais sejam tão conhecidos quanto as cachaças.

Ficou interessado na exportação de vinho?

Com a taça já terminada, acreditamos que as doses satisfatórias de informações sobre nosso amado vinho, tanto sobre sua qualidade, quanto sobre a performance do produto no âmbito internacional, você está se perguntando: Como, eu, produtor de vinho brasileiro, posso internacionalizar o meu produto?

Exportação é uma grande oportunidade, principalmente para pequenas e médias empresas. Acreditamos também que toda questão burocrática pode assustar. Mas nisso, nós da XPORT Jr. Consultoria e Suporte Internacional, podemos te ajudar, lhe oferecemos uma consultoria especializada durante todo o processo de exportação, com a intenção de evitar dores de cabeça em documentações e leis desconhecidas para a efetivação destes processos!

Por isso, entre em contato conosco! Assim poderemos te explicar com maior clareza os nossos serviços e, então, encontrar aquele que mais combina com a sua empresa e o seu produto.

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